sábado, 14 de dezembro de 2013

Cursos EAD

Depois que comecei a cursar Pedagogia na modalidade EAD, tenho buscado outras experiências a distância até para comparar.
Fiz alguns de extensão na FGV e achei o conteúdo muito extenso e pouca interatividade. Apesar de ser EAD, a metodologia é tradicional: puramente expositiva e com uma avaliação ao final. Não me estimulou a ler ou pesquisar, muito entediante.
Estou fazendo uma especialização EAD na UNOPAR. Tem fórum, conteúdos com vídeos e textos, pequenas avaliações e prazos a cumprir. Entretanto, ainda acho muito distante a interação com o tutor. Há pouca troca: postamos as opiniões nos fóruns, respondemos às atividades, porém não há um debate. Ainda falta caminhar.
Uma experiência que gostei bastante foi no site Coursera. O curso da Universidade de Edinburgh - E-learning e Digital Cultures. Fui surpreendida por uma estrutura muito interativa com muitos professores e alunos do mundo todo. Havia um planejamento para cada semana do curso, com vídeos, discussões no fórum, textos e referências. Amei a avaliação porque me pareceu muito interativa: tínhamos que apresentar um "artefato digital", porém eu avaliaria, no mínimo, 3 colegas e seria avaliada por mais três. Havia os pontos a serem observados e comentados. Achei interessante, pois não ficamos na posição só de ser avaliado, mas também de avaliar. Além disso, os professores realmente interagiam, comentavam, apresentavam vídeos.
Engraçado, eles, apesar de estarem na Inglaterra, pareceram estarem mais próximos de mim que os docentes da FGV, Unopar ou Unifacs.
Ainda temos muito a aprender sobre EAD. Muito além da teoria.
2.2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Fim do semestre letivo!

Mais um semestre que acaba! Quer dizer, o meu continua!
Houve tanta chateação nesse período! A pós que comecei teve problemas de organização, o que rendeu aborrecimentos até agora para a graduação.
Requeri segunda chamada para todas as provas da UNIFACS e houve problema com o AVA que estava sem as datas e informações sobre as provas. Foi uma luta para conseguir fazê-las, visto que passaram as datas e eu fiquei a ver navios. Foi combinado com a coordenadora para fazer na Paralela.
No final das contas, tudo andou (só não sei se vou para final, pois, com essa angústia toda, não consegui estudar direito).
Agora, disponibilizo o vídeo que nós produzimos para a disciplina PPPV sobre a atividade extensionista "Saúde e Qualidade de Vida". Que tal?

2.2013

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Resiliência

Segundo o dicionário, resiliência é a capacidade de superar, de se recuperar de adversidades. Pois é, tenho desenvolvido essa habilidade durante esse curso de Pedagogia, mas ainda nesse semestre.
Inventei de fazer uma especialização em EAD e tem sido um rolo: as provas caíram no mesmo dia da graduação. Foi um tal de 2a chamada, estresse e dinheiro voando.
Além disso, meu grupo da UNIFACS teve que planejar uma oficina em espaço não escolar. Eliane arrumou o espaço da Igreja que ela frequenta, lá em Itapuã. Tudo planejado, mas quase nada saiu como imaginávamos. Haja resiliência!
O público não era o esperado. Os slides e as atividades eram voltados para um público adulto e tivemos que adequar na hora a um time de adolescentes. Quem falaria sobre estresse, trabalho, sedentarismo e autogestão da saúde, mudou para Facebook e a falta de esportes.
Os slides foram apresentados de forma aleatória de acordo com o que cada uma lembrava de falar. Ai, que nervoso e tristeza!
Para uma perfeccionista de plantão foi o fim do mundo! Havíamos adiado porque não tínhamos decidido quase nada, no entanto, no dia D foi tudo no improviso!
Penso que, para mim, é fundamental passar por esses momentos a fim de aprender novas formas de encarar os imprevistos.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Projeto de Oficina sobre Saúde e Qualidade de Vida

 “... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.”
Dalai Lama

1. TEMA: SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

2. OBJETIVOS

2.1 Geral

A partir das dinâmicas e informações, transmitir a importância de uma vida com qualidade.

2.2 Específicos

Aferir o nível de informação sobre saúde e qualidade de vida;
Conhecer meios de se obter uma vida saudável;
Vivenciar práticas de relaxamento e alongamento adaptadas à rotina corrida e sedentária;
Compreender conceitos e procedimentos básicos sobre atividade física, saúde e qualidade de vida e como eles se relacionam;
Autoavaliar seus hábitos de vida;
Desenvolver o hábito por alimentos saudáveis;
Praticar atividades físicas.


3 CONTEÚDOS

Atividade física e saúde;
Relaxamento; 
Conceitos de qualidade de vida;
Alimentação saudável. 

4 JUSTIFICATIVA

O estilo e o ritmo de vida que levamos nos dias atuais têm afetado nossa qualidade e expectativa de vida. 
Entre os fatores importantes, pode-se destacar a ausência de exercícios físicos. O sedentarismo está entre as principais patologias que afetam a população brasileira, acarretando sérias complicações para a saúde dos indivíduos. Conforme reportagem da revista Runner’s World, apenas 14,7% dos adultos fazem atividades físicas por 30 minutos diários, cinco vezes por semana.
Para agravar a situação, a forma de lazer escolhido pelos brasileiros é a televisão. A pesquisa mostrou que 25,8% dos adultos passam três ou mais horas em frente à TV por cinco vezes ou mais na semana.  
Destaca-se também nesse cenário a alimentação e sua importância para a qualidade de vida. Em um mundo extremamente industrializado e com o tempo “reduzido”, as pessoas são tentadas, no seu dia a dia, a comerem em fast foods, excluindo do seu cardápio diário alimentos que auxiliam na disposição e na saúde da mente e do corpo.
Somado a isso, o computador, como principal instrumento de trabalho em muitos locais e também de lazer, colabora para que as pessoas fiquem muito tempo sentadas e fazendo movimentos repetitivos, o que resulta em dores musculares e/ou ósseas, problemas de visão e outros distúrbios. 
A situação é tão grave que o governo federal instituiu, em 2006, a Política Nacional de Promoção da Saúde, com incentivos financeiros aos estados e municípios para ações de estimulo à prática de exercícios físicos, alimentação saudável e construção de espaços de convivência e lazer.   
Logo, é importante ter ciência que o movimento é uma necessidade vital do ser humano, além de proporcionar momentos de aprendizagem. Ao praticar um esporte as pessoas descarregam o estresse, expressam sentimentos e o modo de sentir e perceber o mundo. Além disso, reservar até uma hora por dia, pelo menos, para cuidar de si proporciona esse bem estar.
A prática de exercícios físicos e a adoção de uma alimentação saudável são fundamentais para prevenir a obesidade, reduzir o risco de morte por infarto ou derrame, além de combater o estresse e a depressão - males que assolam a muitos no dia a dia agitado de uma cidade como Salvador.
Portanto, a “Oficina de Saúde e Qualidade de Vida” veio para contribuir com a conscientização sobre a importância da gestão da própria saúde, estando atento aos hábitos diários na vida pessoal e no exercício da profissão. Apesar de ser de alcance reduzido, o primeiro passo será dado.

5 METODOLOGIA

A “Oficina de Saúde e Qualidade de Vida” será desenvolvida no espaço da Igreja Pentecostal Fruto do Espírito Santo e direcionada para o público a partir de 16 anos da mesma.

1º Momento (20 min)

Neste 1º momento, a equipe ministrante fará a “Dinâmica do Papel”, com a finalidade de conhecer os participantes e descontrair o ambiente. 
As pessoas recebem um pedaço de papel e uma caneta. Cada um deve escrever qualquer pergunta.
São recolhidos os papéis, embaralhados e cada indivíduo retira um papel, que não seja o seu, para responder a pergunta que pescou.
Depois que todos responderem sem um ver o do outro, cada um vai dobrar seu papel e vai passar 2 vezes para seu lado direito.
Depois, uma pessoa começa lendo o que está em seu papel e em seguida a pessoa do lado direito vai ler o que está escrito na RESPOSTA dela, e assim sucessivamente. A mesma que respondeu a resposta vai ler a sua pergunta e o vizinho ao lado responderá a sua resposta.

2º Momento (40 min)

Neste momento, será realizado um diagnóstico através de uma conversa informal referente às atividades e à rotina de cada um: Quem faz algum exercício físico? Quem trabalha mais de 8 horas por dia? Qual a sua atividade?

Para a introdução sobre Qualidade de Vida, será apresentado o vídeo de Cócegas.
A partir daí, será introduzido o assunto através de slides, apresentando dicas práticas possíveis de serem realizadas mesmo em um dia-a-dia corrido. 

3º Momento (10 min)

Convidar o público a vivenciar a ginástica laboral para relaxamento e alongamento.

4º Momento (15 min)

Será servido um coffee-break com alimentos saudáveis, como frutas, sucos e pães integrais.

5º Momento (5 min)
A equipe ministrante apresentará o vídeo “Alimentação Saudável Baseada na Pirâmide Alimentar” (https://www.youtube.com/watch?v=bdNXNuz_4dM)

6° Momento (15 min)

Para reforçar o que foi apresentado no momento anterior, a equipe convidará o público a participar da atividade “Prato do Dia”. Para isso, os ministrantes apresentarão palavras de comidas a serem alocadas no prato, observando a pirâmide de alimentos.

7º Momento (15 min)

Agora, é a hora da avaliação da ação educativa.
Proporemos que a turma seja dividida em grupos de 5 integrantes. 
Disponibilizaremos imagens e cartolinas, para que as equipes debatam e criem cartazes sobre o tema da oficina.
Entregaremos aos participantes o questionário (em anexo) para que eles avaliem a oficina.

8º Momento (5 min)

Para finalizar, passaremos um vídeo que exige a participação do público: “Ginástica do Bom Humor”. 
(http://www.youtube.com/watch?v=Ee6SJG2_ghg)



6 AVALIAÇÃO 
A  avaliação será processual, ou seja, pautada na observação das interações e conhecimento construídos pelo participante durante as dinâmicas e a atividade do cartaz. 

Entende-se também que a avaliação dos ministrantes e do evento pelo público é fundamental para saber se a ação atingiu seus objetivos de aprendizagem. Portanto, a equipe proponente do projeto em questão disponibilizará questionários aos participantes.


7 RECURSOS

Internet
Computador
Cartolina, canetas, hidrocor, cola, tesoura

8 CRONOGRAMA

Data: 19/10/2013, das 9 às 11:30h
Carga Horária: 2:30 h



9 PÚBLICO ALVO

A partir de 17 anos

10 LOCAL

Espaço de Eventos da Igreja Pentecostal Fruto do Espírito do Santo, situada à Av. Dorival Caimmy, 999, Itapoã.


11 DIVULGAÇÃO

A divulgação será feita através de cartaz na própria Igreja.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

E já está rendendo frutos

Pois é... A tão sonhada promoção chegou!
A minha entrevista foi boa, mas acredito que o mérito foi os argumentos utilizados. Depois que comecei a estudar Pedagogia, criei base para conversar sobre pessoas, relações e conhecimento. Isto muito me ajudou.
Dissertei sobre Gestão do Conhecimento, sobre a importância da Educação em qualquer lugar e como essa formação tem me ajudado.
Além disso, procurei falar sobre o livro "O Poder dos Quietos", de Susan Cain. Ela fala sobre o soft power: os quietos são persistentes, tem foco e acabam conquistando o que querem. Acredito que a minha ousadia de defender o meu perfil para a empresa ajudou muito.
Agora, começa a ansiedade da mudança!

09.2013

sábado, 24 de agosto de 2013

Recomeçando ...

5º Semestre! As coisas vão se definindo, vamos enxergando finalmente o que queremos. Nesse momento estou iniciando a pós em EAD e planejo, ao final desses dois cursos, fazer um Mestrado em Gestão do Conhecimento.
Minha ideia é trabalhar em espaços não escolares, estou tentando traçar esse caminho.
No entanto, minha atenção está um pouco dividida esses dias entre o concurso do MPU para Analista (área Educação), processo seletivo lá na empresa e outros planos que a cabeça vive tramando.
Tenho vontade de trabalhar com crianças, mas a realidade das escolas tem me deixado muito desanimada, nem sei se tenho estrutura emocional para isso. Pretendo educar crianças em espaços não escolares, seja ONG ou projetos pedagógicos. De maneira informal, já fiz algumas vezes em Santiago do Iguape e foi muito bom.
Entretanto, o foco é trabalhar com Educação em empresas, com educação corporativa e buscar outros caminhos fora do local em que estou. Respirar fora da caixinha.
Vou conseguir trilhar uma nova vida profissional, mas para isso devo escrever artigos, vivenciar congressos e seminários, ganhar experiências acadêmicas para construir um currículo recheado.
Vamos lá!
2.2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Férias Tumultuadas

Férias, mas minha cabeça não. Alguns problemas e decepções no trabalho me fizeram questionar minha formação em Pedagogia e me deixou muitas dúvidas. Que caminho seguir?
Seguir a regra ou a minha intuição?
Ainda refletindo muito...

sábado, 1 de junho de 2013

Muitos conhecimentos e experiências em 8 dias

“Eu sou feliz
Sou muito educado
Gosto de estudar
Sou criança Motivar”

 Esses 8 dias aos quais me refiro no título é o período de estagio supervisionado de observação. Esse primeiro estágio tem como objetivo relatar o que foi visto e vivenciado no 1º ano do Ensino Fundamental I, turno matutino, sob a regência da professora Elis, na Escola Motivar, situada à Rua Engenheiro Rubens Pires Ferreira, 190 – Federação.

Foi confrontada teoria com a prática, possibilitando construir novos conhecimentos.  Para isso, foi necessário analisar a metodologia, a dinâmica da escola, a interação entre os  alunos e destes com a professora no cotidiano escolar.

Durante esse período de 30 horas (de 13 a 22/05/2013),  a observação contribuiu para desenvolver outro olhar sobre a educação e assegurar a aquisição de conhecimento, seguindo, assim, no caminho de minha formação como uma professora consciente e reflexiva, ou seja, uma boa profissional.
A Motivar foi fundada em 1978 e oferece Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Atualmente possui 224 alunos, distribuídos em 18 turmas (9 matutinas+9 vespertinas), 13 professores e 13 funcionárias, incluída aí a coordenadora pedagógica. A instituição possui um museu com fósseis de animais e com modelos dos órgãos do corpo humano.

Além disso, possui quadra de esportes, uma área com vários tipos de jogos, muitos brinquedos, como bonecas, sucatas e fantasias, tudo para exercitar a criatividade, a interação  e o brincar na hora do recreio.

Para referendar essa visão da escola, podemos usar VYGOTSKY (1989). Segundo ele, o brincar desenvolve a cognição:
“É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos.”
Ainda sobre essas atividades, PIAGET (1978) afirma que “para manter o equilíbrio com o seu mundo o educando necessita brincar, jogar, criar e inventar”. 

A escola não possui biblioteca, mas tem livros em todo lugar e estão acessíveis às crianças. Sem contar que possui um projeto de “Ciranda Literária”, em que uma vez por semana os discentes levam para casa um paradidático para ser lido juntamente com os pais.

É nesse cenário que aprendi muito com as prós Juci e Elis, além de conviver com os alunos. A professora Juci é diretora e coordenadora pedagógica da escola, com a experiência de 37 anos em educação. É uma pessoa simples, doce, mas firme quando necessário e as crianças a amam. Participa de tudo, desde planejamento, passando pela decoração, conversa com os pais até ministrar aulas. Conversei todos esses dias com ela a respeito da metodologia, sobre referenciais teóricos, disciplina e limite. Nos primeiros dias, admito que ficava com a cabeça refletindo tudo que vi e debati com a pró Juci.

Além disso, percebi que o que me foi apresentado era concreto. Tive contato, por exemplo, com diversos trabalhos coletivos permeados pela interdisciplinaridade. Esses trabalhos ficam expostos no pátio da escola para apreciação dos professores, alunos e pais. 

Sobre a interdisciplinaridade e a realidade escolar, segundo PETRAGLIA (2001 apud GERHARD e ROCHA FILHO, 2012), embasada nas ideias de Morin:

“O currículo escolar é mínimo e fragmentado. Na maioria das vezes, peca tanto quantitativa  como qualitativamente. Não oferece, através de suas disciplinas, a visão do todo, do curso e  do conhecimento uno, nem favorece a comunicação e o diálogo entre os saberes; dito de outra forma, as disciplinas com seus programas e conteúdos não se integram ou complementam, dificultando a perspectiva de conjunto e de globalização, que favorece a  aprendizagem. “

LÜCK (1994 apud GERHARD e ROCHA FILHO, 2012) ainda afirma:

“Interdisciplinaridade é o processo que envolve a integração e o engajamento de educadores, num trabalho conjunto, de interação das disciplinas do currículo escolar entre si e com a realidade, de modo a superar a fragmentação do ensino, objetivando a formação integral dos alunos, a fim de que possam exercer criticamente a cidadania, mediante uma visão global de mundo e serem capazes de enfrentar os problemas complexos, amplos e globais da realidade atual.”
Aprendi muito com ela, apesar de não concordarmos em algumas ideias, mas na diferença é que mais se aprende.

A professora Elis, regente da turma que observei, é pedagoga e alfabetizadora, há 11 anos na Motivar. Aprendi com ela sobre plano de aula, metodologia, mas, acima de tudo, a ensinar com amor e limites. Todas as manhãs, quando entram na sala, a professora cumprimenta os discentes de forma carinhosa. 

Outro ponto interessante dessa vivência é que, antes de introduzir algum assunto, a pró Elis abre discussões sobre o tema, fazendo com que os alunos falem e tragam suas experiências e seus conhecimentos. É uma forma de saber qual o nível de entendimento da classe sobre determinado assunto. Portanto, a referida professora procura utilizar atividades diversificadas para melhor atingir os objetivos de aprendizagens, seja vídeos, cantigas, histórias. 

Segundo FREUD (1914), o mais importante é a relação professor-aluno, pois:
“(...) não é fácil identificar o que teve maior influência na caminhada escolar dos alunos, mas, certamente constata-se que a personalidade dos professores atua de modo significativo na construção do conhecimento humano.”
Apesar da contestação da pró Juci, foi possível notar que as teorias podem ser colocadas em prática, adaptando-as à realidade de cada turma. Esse, para mim, foi o principal ganho: a reflexão sobre a prática.

Como falei anteriormente, a minha aprendizagem não foi só com as professoras Elis e Juci, mas também com as crianças, seja observando-as brincar com o estojo (o imaginário celular), seja em um chamado tímido, seja observando momentos mágicos, como os alunos lendo com certa facilidade. Essa vivência contribuiu bastante para minha formação profissional e pessoal, permitindo-me visualizar um pouco o que é ser uma boa professora.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. 3 ed. Brasília: A Secretaria, 2001.

FREUD, S. Algumas reflexões sobre a psicologia do escolar, 1914. In: Freud, S. Obras Completas. RJ. Imago, 1974. V 13.

GERHARD, Ana Cristina e ROCHA FILHO, João Bernardes (2012). A Fragmentação dos Saberes na Educação Científica Escolar na Percepção de Professores de uma Escola de Ensino Médio. Disponível em <http://www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID287/v17_n1_a2012.pdf> Acesso em 20/04/2013.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zarar, 1978.

SANTOS, Selma Mara Nunes dos. Interdisciplinaridade: uma Possibilidade de Superação da Fragmentação do Saber. Disponível em < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/966-4.pdf> Acesso em 18/05/2013.
ViGOTSKY, Lev. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989, p. 109.






sábado, 18 de maio de 2013

Experiências + Questionamentos = Novos Conhecimentos

Esse semestre tem sido conturbado, principalmente por agora. São 8 disciplinas, uma atividade apenas e um fórum pontuado. Além disso, entre as matérias, temos Estágio 1 (observação).
Tive que correr contra o tempo para fazer essas atividades e depois procurar uma escola para cumprir 30 horas de estágio. Acertada a a instituição, comecei em uma sala de 1° ano do Fundamental I.
Nessa primeira semana, foram muitas ideias novas que me deixaram a mil por hora. A conversa com a diretora/coordenadora pedagógica da escola me deixou zonza: assumiu não ter referenciais teóricos, primar pela disciplina e ordem, dar limites tanto aos pais como aos alunos. Sem contar que questionou o meu posicionamento e escolha pela escola que meu filho estudou. Como mãe e educadora, aceitar aquela situação que Felipe passou lá?
Nossa, foi um choque de realidade. E o choque é bom para sairmos da zona de conforto, repensarmos práticas e idéias consolidadas. Eu gosto disso!
Mesmo as experiências ruins que temos tido na faculdade servem para nos tornamos mais flexíveis, ganharmos novos contornos. Esses embates nos balançam e tiram as folhas amareladas. É desgastante, porém vale a pena.

01.2013

sábado, 20 de abril de 2013

Proposta de Atividade: Novas Tecnologias Aplicadas à Educação


  
AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO


Há alguns anos atrás, seria impensável, em uma sala de aula, utilizar qualquer outra coisa que não fosse o quadro de giz. Os tempos mudaram e as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) se fazem cada vez mais presentes no nosso cotidiano e, obviamente, na Educação, abrindo a sala de aula para o mundo.
Entretanto, quando se fala das tecnologias na área educacional, é importante salientar que elas por si só não são capazes de melhorar a qualidade de ensino. Em muitas escolas, os professores desenvolvem em sala de aula uma prática tradicional e utilizam os recursos tecnológicos como um acessório, ou seja, as TIC’s são usadas somente para “fazer a mesma coisa de um modo diferente”. Segundo PRETTO (2012):

“A tecnologia não pode ser vista como uma ferramenta auxiliar para realizar o mesmo tipo de ensino. Ela nos traz uma nova forma de organizar a produção de conhecimento. Um computador e um software apenas facilitam a comunicação e a informação. Quem as transforma em material didático é o professor qualificado. Por isso, o docente tem de ser um hacker do bem e explorar a rede até que fique imerso na cibercultura. Só assim, ele enxergará os novos recursos como ferramentas educacionais e como instrumentos para adaptar a sua realidade e a sua necessidade.”

Portanto, a utilização das TIC’s possibilita novas propostas pedagógicas, enfatizando a interdisciplinaridade e favorecendo a autonomia e a construção do conhecimento pelo aluno de forma não fragmentada.
Nesse esteio de aliar as novas tecnologias aos conteúdos curriculares, apresentamos a seguir uma proposta de projeto voltado para alfabetização.

1.     TEMA: Era uma vez mais uma vez... – Recontando “Os Três Porquinhos”


2.     OBJETIVOS 


2.1. Geral

A partir do uso de novas tecnologias, desenvolver o comportamento leitor e a habilidade de escrita durante o processo de produção textual com base na recontação do gênero textual Conto.

2.2. Específicos

§  Ouvir a opinião dos colegas e expressar suas ideias;
§  Recriar histórias conhecidas;
§  Desenvolver a escrita, a partir da produção textual;
§  Produzir textos simples; 
§  Usar novas tecnologias para produção textual;
§  Desenvolver coordenação motora;
§  Desenvolver a criatividade;
§  Desenvolver a habilidade de trabalhar em grupo;

3.     CONTEÚDOS

§  Produção textual;
§  Leitura, escrita e expressão de ideias;
§  Sequenciação e ordenação do texto;
§  Pintura livre;
§  Discriminação visual;

4.     JUSTIFICATIVA

Atualmente, as crianças são nativos digitais, ou seja, antes mesmo de saberem ler e escrever, já sabem manusear um mouse, um tablet ou um celular porque já nasceram em um mundo conectado, interagindo com a tecnologia cada vez mais cedo. Faz parte da realidade delas.

Então por que não utilizar essas novas linguagens para sensibilizar e motivar os alunos? As tecnologias digitais podem oferecer desde atividades de entretenimento a recursos pedagógicos. Sem perder a dimensão lúdica, a escola valoriza o que é valorizado pelos alunos e depois propõe interações novas.

Assim, usando o computador no dia-a-dia, quando bem orientadas pelo professor, as crianças aprendem a se expressar, a escrever, desenvolvem a coordenação motora fina, a percepção, entre outras competências que auxiliam na formação do leitor e no uso da escrita como prática social.
Por essa razão, propomos aqui uma atividade lúdica em que a alfabetização seja centrada na expressão e produção de texto com a criação de um cartaz virtual como produto final.

“[...] a escola poderá contribuir para a ampliação do letramento do aluno, a partir dos novos gêneros discursivos e textuais, dando-lhes condições pedagógicas de ampliar seus modos de ler e de escrever em diferentes suportes, através das interfaces possibilitadas pela internet.” (SILVA, 2009, p.162)
    


5. METODOLOGIA

1º Momento

Neste 1º momento a professora fará uma sondagem realizando perguntas: quem conhece o conto dos Três Porquinhos? Como conheceu? Pedir para aqueles que conhecem falarem um pouco sobre os mesmos, quem são os personagens. Logo após, a professora lê a história dos “Três Porquinhos” em voz alta para a turma. 

2ºMomento

Exibir o vídeo dos “Três Porquinhos”.

3º Momento

Após as crianças ouvirem, visualizarem e internalizarem o conto dos “Três Porquinhos”, a professora formará grupos e pedirá aos alunos que recriem a referida história, baseado no que ouviram e viram. Será criada uma nova versão com características do grupo, cada componente do grupo conta um pedacinho, para que haja a participação de todos. Durante esse processo, a professora e suas auxiliares devem gravar o áudio com o celular.

4º Momento

Chegou a hora da produção textual: as crianças, em grupo, devem ser incentivadas a escrever a sua história, anteriormente contada. 

5° Momento

Disponibilizar papel, canetas, hidrocor, cola, tesoura para que as crianças desenhem as partes principais da sua versão.

6º Momento

Orientar os alunos a fotografarem os desenhos e criar as legendas.

7º Momento

Textos, desenhos e áudios decididos, podemos montar o cartaz virtual no http://edu.glogster.com/ Com a orientação e auxílio das professoras, os alunos devem baixar fotos e áudios e escrever as legendas. Depois é só divulgar. A professora não deve esquecer de gravar o making off do processo para incluir no site.

6. RECURSOS
Internet
Computadores
Celular
Livro dos “Três Porquinhos”
Papel, canetas, hidrocor, cola, tesoura

7. TEMPO / DURABILIDADE

5 aulas

8. PÚBLICO ALVO

2º ano do Ensino Fundamental 1

9. AVALIAÇÃO 

A  avaliação será processual, ou seja, pautada na observação pelo professor das interações e conhecimento construídos pelo aluno durante a atividade. Um dos instrumentos do docente é o diário de bordo, em que registra as ocorrências, as práticas e a evolução dos alunos.

Numa perspectiva de interação e de diálogo, o foco desse tipo de avaliação é no aprender, já que o docente não avalia com o propósito da nota. Entende-se que a avaliação é fundamental para dar prosseguimento à aprendizagem. 

10. ATIVIDADES

Produção de texto;
Criação de um cartaz virtual

11. O QUE É GLOGSTER

É uma plataforma baseada na tecnologia Web 2.0 que permite juntar fotos, vídeos, texto, áudio em um único cartaz online interativo.

Há a opção do Glogster.Edu, que é uma ferramenta de aprendizagem que pode ser usada para várias disciplinas, seja matemática, história, arte, entre outras. Pode-se criar montagens e utilizar muitos mecanismos para trabalhos em grupo, pois permite, além de publicar, compartilhar criações e colaborar em outros cartazes.

Uma das componentes da equipe utilizou essa ferramenta para a atividade proposta com o filho de 5 anos, 1º ano do Ensino Fundamental 1. O endereço para visualizar o resultado final é http://serpaamelia.edu.glogster.com/era-uma-vez-mais-uma-vez.


12. SUGESTÃO DE SITES COM JOGOS:

1. Português e Matemática

Memorização/separação de sílabas / composição de palavras: http://www.escolagames.com.br/jogos/procuraDasCartas/

Forca, palavras cruzadas e jogos de raciocínio lógico
http://www.coquetel.uol.com.br

Antecessor e sucessor: 
http://www.escolagames.com.br/jogos/antecessorSucessor/

2. Geografia/ História: relacionado ao estudo do Sistema Solar, além de estimular a leitura e a concentração/ meios de transporte: http://www.escolagames.com.br/jogos/sistemaSolar/

3. Natureza e sociedade: Classificação dos animais: 
http://www.escolagames.com.br/jogos/classificacaoDosAnimais/

Referências

BONILLA, Maria Helena Silveira e PRETTO, Nelson de Luca (org.). Inclusão Digital: polêmica contemporânea. Salvador: Edufba, 2011, v. 2.

FERNANDES, Elisângela.  Combinação Perfeita. Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, p. 38-49, abr/2012

Guia tecnologia na educação. Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, jul/2012. 80p.

KHAN, Salman. Um mundo, uma escola. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013.

SILVA, Luana Fabrícia Correia. Tecnologias Digitais e Ensino: o uso pedagógico do blog para o ensino e aprendizagem de língua materna. Anais do SIELP. v. 2, n 1, p. 1-12, 2012. Disponível em < http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/pt/arquivos/sielp2012/724.pdf> Acesso em 01/04/2013.

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Campinas, 2002. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf > Acesso em 02/04/2013.

http://www.escolagames.com.br/

http://www.smartkids.com.br 

http://www.coquetel.uol.com.br

http://www.ludoeducajogos.com.br

http://www.youtube.com/watch?v=vXgpU4B41ck – Isadora Faber

http://www.youtube.com/watch?v=U56apjVYR9w – Khan e escola da Rocinha

http://www.youtube.com/watch?v=i1REY9q3JUc – celular em sala

http://www.youtube.com/watch?v=AJlP6aeR6Lo – Educação em Rede

Imagens:

www.criancainteligenteecriancafeliz.blogspot.com

www.imersaolatina.blogspot.com

www.diariosdeharveydent.blogspot.com





 EQUIPE

 Amelia











Eliane 
 Jane
 Mônica
 Tereza
 Thânia
Manuela












1.2013

segunda-feira, 4 de março de 2013

Ludicidade e Disparate




Nos dias 27/02 a 01/03/2013, participei do VII ENELUD - Encontro de Educação e Ludicidade, organizado pelo GEPEL (Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Ludicidade). Esse grupo é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da FACED/UFBA.
A abertura foi uma palestra da profa. Maria Cândida de Moraes (PUC/DF) sobre "Ludicidade e Transdisciplinaridade". Ela falou sobre o Paradigma Emergente, em que reina o indeterminismo, a causalidade circular e a unidade dos contrários. E enfatizou que o sujeito perturba o objeto e o objeto perturba o sujeito. Um abre brecha para no outro. Ou seja, na prática pedagógica, isso ocorre todos os dias: o professor ensina e aprende, o aluno ensina e aprende e, assim, ambos se tornam novos sujeitos com novas idéias e indagações.
Entre outros pontos apresentados por ela, podemos citar que:
  • o ser, o conhecer e o fazer estão intrincados, se interrelacionam;
  • já que a realidade é multidimensional - há conhecimentos antigos, populares, do outro e da matriz pedagógica, poderemos determinar o modo de aprender/interpretar do aluno? Precisamos "abrir nossas gaiolas epistemológicas" e ajudar a criança a construir seu conhecimento a partir de sua realidade;
  • o lúdico facilita a abertura para a transdisciplinaridade, ir além das disciplinas. Leva-se em conta o ser humano como um ser multidimensional (corpo, mente e espírito).
Ao final, ela pontuou a importância de repensarmos a prática pedagógica, não só como técnica e teoria, mas também como arte, afetividade. Integrar emoção, ação e intenção.
À tarde, tivemos a Mesa Redonda "Cultura Lúdica e Cultura Digital", com as profas. Edméa Santos (UERJ) e Lynn Alves (UNEB) e o prof. Edvaldo Couto (UFBA). Foi defendido que o papel do professor na realidade das TIC's é ampliar repertórios culturais, utilizar, por exemplo, o celular para criação de textos. Por isso, a cultura lúdica e a digital não se excluem. Inclusive, o prof. Edvaldo disse que as novas tecnologias são carregadas de ludicidade porque permitem compartilhar, produzir de forma criativa, divertida e em conjunto. Juntas podem potencializar o trabalho com o outro.
No dia 28/02, a palestra da manhã foi, para mim, uma das melhores desse ENELUD. O palestrante foi o prof. Cipriano Luckesi. Ele discorreu sobre o fato de sermos inacabados, sobre a formação de professores e a prática pedagógica. Enfim, o que mais me impressionou foi a facilidade de versar sobre questões complexas de uma forma simples com exemplos cotidianos. É um mestre mesmo!
À tarde, houve a Mesa Redonda "Cultura Lúdica nas Escolas e Formação de Educadores", com as profas. Thereza Marcílio (AVANTE), Sálua Chéquer e Cristina D' Ávila (UFBA/UNEB). Falou-se sobre o brincar e a sua importância nas diversas faixas etárias. Também foram abordados os equívocos que se repetem em relação ao brincar (por exemplo, "brincar é quando não se está fazendo nada sério").
Salientou-se o Direito de Brincar e seus benefícios neurológicos, cognitivos, socioemocionais e fisiológicos para a criança (aliás, para qualquer pessoa).
No contexto educacional, a brincadeira serve tanto como estratégia pedagógica que facilita o processo de ensino-aprendizagem, quanto para conhecer a criança e sua realidade sociocultural.
A profa. Cristina apresentou uma expressão nova para mim: metáforas lúdicas (que é o uso de "instrumentos" para movimentar/mexer com o outro). Como exemplo, ela mesma já utilizou LEGO para falar de planejamento com professores.
No último dia, teve a palestra de Nairzinha (Cirandando Brasil) falando sobre a "História das Brincadeiras Brasileiras". De uma forma apaixonada, mostrou-nos o que é folclore, curiosidades sobre brincadeiras e mitos das diferentes matrizes culturais.
O saldo foi positivo, mas fico triste quando chego na universidade, na qual estudo, e convivo com alguns disparates.
No sábado 02/03/2013, debatia-se em sala sobre um vídeo baseado no livro de Ivan Illich ("Sociedade sem Escola"). Falou-se na necessidade de mudança estrutural da escola com uso cidadão das TIC's, para possibilitar novas formas de aprender, refletir, conhecer, criticar. No entanto, nos nossos encontros presenciais, a lista de frequência é apresentada no final , "prendendo" os alunos e alunas na sala. Portanto, discute-se sobre a transformação da escola, mas no dia-a-dia são utilizadas estratégias conservadoras para manter discentes adultos na sala ou fazê-los participar dos fóruns (?????????). Há algo estranho nisso... É para refletir.

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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Mudanças positivas ou negativas?


Nesse sábado, 23/02/2013, começaram as aulas ou encontros presenciais. Foram apresentadas algumas mudanças quanto à avaliação.
Em primeiro lugar, as turmas calouras vão ter esses malfadados encontros presenciais de 15 em 15, enquanto nós continuamos toda semana. Questionei isso com alguns colegas e, em sua maioria, a turma concorda com essas aulas semanais, pois são momentos para dirimir dúvidas e anseios. Feliz deles porque esses encontros nunca me deixaram mais tranquila, ao contrário, geraram mais dúvidas, anseios e angústias. Até porque nesses sábados, quando são abordados conteúdos de outras disciplinas, são discutidos sem ser simultâneos às atividades avaliativas. Então, para que?
Algumas mudanças, acredito, poderá ajudar no nosso desenvolvimento. Uma delas é a questão de só ter uma atividade. Antes, com duas, o tempo nos atropelava. Quanto à refacção, também acho que foi uma boa medida ter abolido, pois se cria uma postura mais independente e autônoma do aluno (não sei se é um hábito meu desenvolvido na UFBA). Vale ressaltar que isso será importante se, ainda, a nota for acompanhada do feedback, para que entendemos a linha do professor.
Entretanto, a inovação de avaliar a participação no AVA, fiquei com muitas dúvidas descritas a seguir:
- Que critérios serão usados para avaliar a participação de cada aluno no fórum? Por exemplo, a simples postagem, mesmo que superficial, no fórum já lhe possibilita pontuar?
- No primeiro e segundo semestres, participei de alguns fóruns de algumas disciplinas, porém nem mesmo o professor e/ou tutor comentou ou fez considerações a respeito. Falava no vazio. Como o professor, agora, avaliará a participação de 30, 40, 50 alunos no fórum? Ou seja, com poucas participações, ele não conseguia acompanhar, imagine com essa mudança...
- Essa questão me leva à última dúvida: o AVA suportará essa sobrecarga, já que, com pontuação na participação no fórum, será criada uma significativa demanda.
Penso ser estranha essa medida, pois para desenvolver professores reflexivos e questionadores não é ético se utilizar de pressão para dialogar, mas estimular a consciência dos alunos e através do exemplo durante a formação.
Fora isso, "tudo como antes, no quartel de Abrantes": turma agitada, com uma postura de debater tudo até se o azul é claro ou escuro, discussões cíclicas que, muitas vezes, impedem um encontro mais produtivo.

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domingo, 27 de janeiro de 2013

De férias...

É, estou em ritmo de férias, mas tenho pesquisado temas para começar a escrever artigos científicos. A ideia  é criar um currículo de peso para conseguir chegar a uma pós também de peso.
Das disciplinas que tive na universidade, a que mais me interessou foi "Currículo", pelo poder que representa, pela questão de ideologia, pela profundidade.
Comecei a pesquisar textos e a ler, tentando conhecer mais sobre o tema e escolher uma vertente. É muito material!
Lembro da professora Tereza Cristina dizendo que é preciso pesquisar, ler, conhecer, manter a curiosidade acesa. E isso estou tentando fazer nas férias.
Outro exercício dessa vacation tem sido trabalhar temas e atividades com meu filho Felipe, agora com 5 anos. Já conversamos sobre culturas, tempo, família, entre outros conteúdos. É um pouco difícil, pois há manha, às vezes resistência e outros comportamentos típicos da relação mãe e filho. Porém tem valido a pena.
Estou tentando tornar minhas férias mais que apenas passagem de dias e acho que tenho conseguido.

01.2013