domingo, 25 de maio de 2014

No mundo colorido de Romero Britto

Na primeira atividade de PPPVI, escolhemos fazer um projeto de Romero Britto com crianças do Ensino Fundamental I, conforme abaixo:

  JUSTIFICATIVA

A Arte é um dos fatores principais de humanização, pois para produzi-la o ser humano precisa interagir com o mundo ao seu redor e com os outros. Para a criança é ainda mais importante porque, desde cedo, ela se expressa, se comunica e atribui sentidos a sentimentos, pensamentos e realidade por meio de rabiscos nas paredes, desenhos no próprio corpo, danças e movimentos. Portanto, a educação através da arte e do lúdico auxilia a criança na sua compreensão de mundo e no seu desenvolvimento psicomotor, afetivo, cognitivo e estético, tornando-se um sujeito total, completo. Conforme BUORO (2000, in COLETO 2010) “Arte se ensina, Arte se aprende”.
Entretanto, as instituições escolares desconsideram a necessidade da arte, utilizando-a como forma de repouso ou distração das crianças e não como ferramenta de transformação de atitudes, de cognição e de expressão.
Sabe-se que para a escola ser um espaço de construção e significados, deve se pautar pela educação dos sentidos, ir além de ensinar a desenhar e pintar, mas orientar a criança a perceber, ver, descrever, pensar e interpretar.
Com essa postura de reflexão, a Arte-Educação pode ser o caminho mais curto para enfrentar dificuldades de aprendizagem, letramento e problemas de relacionamento, utilizando-se da criatividade.
As crianças do século XXI são bombardeadas pelas mídias e imagens, seja da TV, Internet, filmes, seja da publicidade. A cultura visual contemporânea atualmente desafia os sentidos e definições da própria arte, rompendo com os cânones tradicionais.
As novas formas de produção artística oriundas das novas tecnologias possuem cores, formas e movimento. São editorações gráficas, web design, fotografias, vídeos, buscando sempre a expressão de ideias e sentimentos. É o fazer artístico adaptado às novas realidades.
Essa produção artística possui sinais que precisam ser decodificados, para serem compreendidos. Para isto, é fundamental uma alfabetização do olhar, aprendendo e apreciando as formas, linhas, cores, volumes e particularidades, que proporcionam uma infinidade de leituras. Somados aos textos verbais, a linguagem da arte ajuda o aluno a interagir com o mundo e a se expressar melhor, além de desenvolver criticidade e a percepção visual.
Entre os elementos da arte que servem à leitura das imagens, tem-se a cor, que possui significados diferentes para diferentes culturas e sua análise possibilita conhecer mais sobre suas possibilidades.
Neste projeto, serão explorados esses pontos – a leitura de imagens e a cor, apreciando algumas obras do pintor brasileiro Romero Britto. O artista foi escolhido pela alegria expressa através das cores e formas de suas obras, que levam o observador a um ambiente mágico. Dono de um traço quase infantil, Britto usa cores vibrantes e imagens do cotidiano em pinturas a óleo, explorando formas geométricas ou figuras de sua preferência, como corações ou animais.
Essa viagem ao mundo deste artista contribui para que as crianças do ensino fundamental desenvolvam a capacidade de ler o mundo com sensibilidade e criatividade.
Suas obras são do estilo Pop-Art que está baseado em imagens populares e de consumo, estando ligado à publicidade. Por isso, o artista usa textura gráfica na maioria de suas obras, com um traço único e exclusivo.
A similaridade entre os traços e cores de Britto com o mundo infantil facilita o desenvolvimento desta atividade e a identificação das crianças com a arte. É uma forma de inicia-los na linguagem artística.


OBJETIVOS
Geral 
  • Despertar nas crianças o gosto pelas artes a partir da releitura das obras do artista plástico Romero Brito, trazendo assim para o cotidiano das crianças a cultura brasileira através de seus artistas.

Específicos 
  • Experimentar as possibilidades expressivas da cor;
  • Trabalhar a leitura e releitura de obras de arte;
  • Desenvolver a percepção visual e a coordenação motora fina;
  • Adquirir consciência de responsabilidade com o meio ambiente através da reciclagem;
  • Trabalhar a imaginação e a criatividade;
  • Desenvolver a interação e a socialização


  
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Há inúmeros estudos que abordam sobre a importância da Arte para as crianças e seu desenvolvimento.
Começando por VYGOTSKY (2001 in GALENO), que afirma que a vivência com a arte “implica em emoção dialética que reconstrói o comportamento e por isso ela sempre significa uma atividade sumamente complexa de luta interna que se conclui na catarse” (VYGOTSKY, 2001a, p. 345). Ou seja, o contato com a arte, quando bem vivido e assimilado, promove a autorrealização e ajuda o aluno a desenvolver melhor as suas potencialidades. Nessa linha interacionista, LEONTIEV (2000 in GALENO) defende que a educação estética busca ensinar a capacidade de perceber e entender arte e a beleza em geral.
É sabido que a arte tem uma grande importância na vida das pessoas desde o início das civilizações. Segundo MARTINS et al (1998 in COLETO 2010):

Cada um de nós, combinando percepção, imaginação, repertório cultural e histórico, lê o mundo e o reapresenta à sua maneira, sob o seu ponto de vista, utilizando formas, cores, sons, movimentos, ritmo, cenário...” (MARTINS et al, p.57).

Ainda sobre a experiência estética, de acordo com FERRAZ e FUSARI (1999 in COLETO 2010):
a arte se constitui de modos específicos de manifestação da atividade criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem, ao se conhecerem e ao conhecê-lo”. (FERRAZ e FUSARI, p.16)

Mesmo sendo algo que afeta a todos, a arte é vista e sentida de maneiras diferentes por crianças e adultos. Para a criança, mais que para o adulto, a arte é uma forma de se expressar, pois a criança lida com o mundo de modo lúdico, faz o que lhe dá prazer e satisfação. Por isso gosta tanto de brincar e desenhar. (SANS, 1995 in SILVA et al).
De acordo com OSTROWER (1987 in COLETO 2010), “nas crianças, o criar – que está em todo seu viver e agir – é uma tomada de contato com o mundo, em que a criança muda principalmente a si mesma”. Criar é uma necessidade da criança.
Continuando com MARTINS et al. (1998 in COLETO 2010), afirmam que a “arte é a linguagem básica dos pequenos e deve merecer um espaço especial, que incentive a exploração, a pesquisa (...)”.
Os desenhos das crianças são os registros dos seus sentimentos e das suas percepções do meio, pois “a arte infantil faculta-nos não só a compreensão da criança, mas também a oportunidade de estimular seu desenvolvimento, através da educação artística” (LOWENFELD e BRITTAIN, 1970 in COLETO 2010).
Além disso, a criança se expressa através da arte com mais desenvoltura porque, em sua criação, não há certo ou errado. Para LOWENFELD e BRITTAIN (1970 in COLETO 2010), a criatividade é uma ação, é um comportamento em que a criança produz e constrói continuamente.
Dentro da perspectiva vygotskiana, considera-se ainda sobre a experiência estética que quanto mais a criança:

veja, ouça e experimente, quanto mais aprenda e assimile, quando mais elementos da realidade disponha em sua experiência, tanto mais considerável e produtiva será, como as outras circunstâncias, a atividade de sua imaginação” (VYGOTSKY 2001, p. 18).

Isto pode ocorrer por meio do contato com diferentes possibilidades de leitura de imagens, seja jornais e revistas, pinturas, quadrinhos, seja filmes, imagens publicitárias, entre outros.
      Concluindo com LOWENFELD e BRITTAIN (1970 in COLETO 2010), “a arte pode contribuir imensamente para esse desenvolvimento, pois é na interação entre a criança e seu meio que se inicia a aprendizagem”. 

CONTEÚDOS
  • Leitura e releitura das obras de Romero Britto;
  • Desenho e Pintura;
  • Estética;
  • Percepção Visual
DURAÇÃO
5 aulas sendo:
  • 50 minutos por dia o projeto;
  • Restante do horário: trabalhar os conteúdos disponibilizados pela professora regente.
DESENVOLVIMENTO

Cada integrante da equipe desenvolverá a atividade em questão na turma de Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) em que estiver realizando o Estágio Curricular III, do curso de Pedagogia.
 Sequencia didática
1ª aula: Na primeira aula, organizar a turma em roda para uma conversa sobre as cores no cotidiano, seja nas roupas, nas frutas, nas casas, nos objetos, seja na propaganda, na televisão.
Em seguida, mostrar aos alunos que a cor também é um elemento de expressão em desenhos, pinturas, fotografias e filmes. É o momento que a professora pode fazer com os alunos associações entre as cores e os sentimentos. Pergunte: que cor representa o amor, a tristeza e a felicidade?
Como atividade inicial, sugerir aos alunos que façam uma pintura para expressar um sentimento usando a cor para representá-lo. O importante é explorar a expressividade e o potencial gráfico da criança.

2ª aula: Na segunda aula, é o aquecimento do olhar. Apresentar Romero Britto a eles utilizando Datashow e notebook. Expor imagens de telas do autor, como “Butterfly”, “Love’s in the Air”. Há cores nas telas? O que acham que representam? Que sentimentos? O que o artista quis mostrar? Como vocês se sentem ao olhá-las?
Durante o processo de conversa com os alunos, anotar no quadro os comentários e expressões das crianças.
Então, apresentar o artista Romero Britto. Contar a história de vida dele, conforme abaixo, levando-os a fazer associações entre a vida e a obra de Britto.

ROMERO FRANCISCO DA SILVA BRITTO
Aos 8 anos, um garoto pernambucano começou utilizando papelão e jornal para fazer suas telas. Na escola, além de decorar cadernos com desenhos coloridíssimos, passava horas no quintal de sua casa criando. E ele adorava ganhar de presente livros de arte.
 “Na condição de criança pobre no Brasil, tive contato com o lado mais sombrio da humanidade. Passei a pintar para trazer luz e cor para minha vida. Minha família era muito pobre. Éramos nove irmãos e não tínhamos dinheiro para nada. Criar era um refúgio: eu pintava um mundo colorido, diferente do meu.”
Aos 14, fez sua primeira obra de arte e vendeu seu primeiro quadro à Organização dos Estados Americanos. Entretanto, com sua vida humilde, ele estabeleceu metas para seu próprio futuro.
Mas foi só adulto que entendeu a sua vocação. A inspiração foi surgindo com o tempo e o aprendizado diário era visto nas obras.
Ele acredita que o colorido do Nordeste e do Brasil deu o tom ao seu estilo, tomado pela mistura dos tons alegres. “Eu acho que todos nós temos essa possibilidade. O potencial de ser influenciado pelo seu meio ambiente e você influenciar o seu meio ambiente. Eu acho que, com certeza, o colorido do Nordeste e, em geral o Brasil, sempre esteve presente na minha vida”, diz Britto.
Foi para os Estados Unidos e trabalhou como atendente de lojas, lanchonetes e prestou serviços em um lava jato em Miami. Até que conseguiu espaço em uma galeria de arte na Flórida. Seus trabalhos começaram a ser vendidos e se espalharam pelo mundo.
Há quem considere suas obras a ‘arte da cura’. O próprio artista acredita que muitas vezes a arte ajuda, mas não é tudo. Quando não se sente bem, ele costuma fazer o que mais gosta: pintar.
O sucesso de suas obras lhe rendeu muito reconhecimento, mas também consequências como a cópia de suas telas e esculturas por outras pessoas. Para ele, muitas pessoas poderiam utilizar suas obras como uma fonte de inspiração e criar peças novas.

Ao final da contação sobre a vida do artista, perguntar às crianças: de onde vem a inspiração de Romero Britto? Qual a importância da arte na vida dele? Vocês acham que pessoas de lugares diferentes podem ler o mesmo quadro? A arte é uma linguagem?

3ª aula: Na terceira aula, apresentar aos estudantes o que é releitura: é vivenciar um trabalho e produzir outro com base nele. Mostrar que a releitura não é cópia, nem precisa ser idêntica à obra de origem. Pode-se definir como critérios o uso de cores e a geometria. Após as orientações, distribuir papel, lápis, lápis de cor e hidrocor para que as crianças criem baseadas nas cores e geometria de Britto.

4ª aula: Na quarta aula, dispor na sala de aula tintas guache, pratos de papel e bandeja de isopor, tampas de garrafa pet, para que os estudantes criem suas releituras, sempre deixando à mostra obras de Romero Britto como referências: “Butterfly”, “Love’s in the Air”, “Cachorro Azul”, “Boom Fish” e “Doty Fish”.

5ª aula: Na quinta aula, faremos a reciclagem com CD’s velhos, papel e tinta guache para produção da releitura das telas de peixes.

A culminância será a exposição “O mundo colorido de Romero Britto” – Leituras e Releituras no Ensino Fundamental I. Expor desde os primeiros desenhos até as obras de reciclagem no pátio da escola. Convidar as outras turminhas para apreciar a exposição e conhecer um pouco sobre este grande Artista.

RECURSOS
- Lápis grafite;
- Tinta guache;
- Pinceis;
- Lápis de cor;
- Imagens de pinturas de Romero Britto: borboleta, peixe, cachorro e coração;
- CD’s;
- Tesoura sem ponta;
- Bandejas de isopor;
- Pratos de papel;
- Notebook;
- Datashow;
- tampas de garrafas pet;
- cola branca e cola de isopor;

AVALIAÇÃO

Ao estabelecer associações para as cores e obras, o aluno estará fazendo uso de valores pessoais, portanto, não há certo ou errado. Por isso, a avaliação deverá ser processual com a professora verificando se o aluno participou das rodas de conversa, se desenvolveu uma relação entre cor, formas e expressividade, se na sua releitura houve desenvolvimento da percepção artística.
Um dos pontos a ser observado pelo docente é se houve alguma mudança no comportamento e no crescimento do educando, inclusive nas outras disciplinas.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, A.M. ; COUTINHO, R.; SALES, H. M. Artes visuais da exposição à sala de aula. São Paulo: EDUSP, 2005a.


COLETO, Daniela Cristina. A Importância da Arte para a Formação da Criança. Revista Conteúdo, Capivari, v.1, n.3, jan./jul. 2010. Disponível em <http://www.conteudo.org.br/index.php/conteudo/article/view/35> Acesso em 17.04.2014.


EÇA, Teresa Torres Pereira de. Educação através da Arte para um Futuro Sustentável. Caderno CEDES, Campinas, vol. 30, n. 80, p. 13-25. Jan.-abr. 2010. Disponível em < http://www.cedes.unicamp.br > Acesso em 15/03/2012.

GALEANO, Eduardo. PROPOSTA CURRICULAR – ARTE Fundamentos Filosóficos e Pedagógicos do Ensino de Arte. Disponível em < http://www.artenaescola.com/links/documentos/fundamentos_ART.pdf > Acesso em 20.04.2014.

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KEHRWALD, Isabel Petry. Ler e escrever em artes visuais. Disponível em < http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/banco_objetos_crv/%7BF0203430-E408-4036-8C3A-50F3D343BC4A%7D_Ler%20e%20escrever%20em%20artes%20visuais.pdf > Acesso em 24.03.2014.

MARIGO, Adriana Fernandes Coimbra. Roda com arte: aprendizagem dialógica em comunidades de aprendizagem. 2009. 337f. Dissertação (Mestrado). Processos de Ensino e Aprendizagem. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2009. Disponível em <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=167926> Acesso em 21/03/2012.

NASCIMENTO, Edna S. P e TAVARES, Helenice Maria. As Artes Visuais na Educação Infantil: Possibilidade Real de Lúdico e Desenvolvimento. Revista Católica, Uberlândia, v.1, n.2, p. 169-186, 2009. Disponível em < http://www.catolicaonline.com.br/revistadacatolica/artigosv1n2/14-PEDAGOGIA-03.pdf > Acesso em 15/03/2012.

PILLAR, Analice Dutra. Visualidade e sentido: contágios entre arte e mídia no ensino de arte. Disponível em < http://viuvabranca.ufrgs.br/pesquisa/PRD/PP/Anexo/15323_1.pdf> Acesso em 23/03/2012.

RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estetica do cotidiano no ensino das artes visuais. 2000. 260f. Dissertação (Doutorado). Educação. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000. Disponível em < http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000218928&fd=y> Acesso em 25/03/2012.

SENA, Dominique Cristina Souza de. Leitura e Releitura de uma Obra de Arte – Um Olhar Infantil e a Alfabetização Estética. Disponível em < http://ccsa.ufrn.br/seminario2010/anais/artigos/gt2-16.pdf > Acesso em 10.03.2014.

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Imagens de Romero Britto



 



sábado, 24 de maio de 2014

Estou preparada?

Quase final de semestre... Provas de disciplinas nem tão fáceis assim em meio à tormenta de escrever uma monografia para a Especialização em EAD (até o dia 07/06/2014). Sem contar o estágio curricular que eu ainda não fiz. É muita coisa, mas como dizem, sou brasileira e não desisto nunca.
E ainda estou fazendo Atividade Complementar como voluntária no Mais Educação na Escola Municipal Cidade de Jequié na Federação. Sobre esta experiência, estou gostando muito, pois tenho aprendido com a Profa. Ana Paula sobre a prática pedagógica e o planejamento. E fiquei muito feliz porque sugeri dois planos de aula de Português e um de Matemática. Foi aplicada em sala de aula a ideia sobre preconceito no futebol através da crônica esportiva. Veja as fotos das frases na culminância do trabalho.





Ainda sobre essa experiência, na sexta, dia 23/05/2014, fui para acompanhar a aula de Matemática do 6º ano e o professor não foi nem a Coordenadora poderia ficar para dar aula, então eu fui e dei a aula, que seria passar a atividade e depois corrigi-la. Foi legal, mas tive algumas dificuldades com dois alunos que tumultuaram um pouco o andamento da aula. Sei que dei o melhor de mim.

Daí me veio Paulo Freire:

"Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos."

E, assim, o caminho é interminável...

mai/2014

domingo, 30 de março de 2014

Deu piriri!

Eita, semaninha puxada... Minha cabeça está a mil por hora: Imposto de Renda, atividades da faculdade, atividades da pós, trabalho, filho e aí, meu corpo pediu socorro.
Tive uma crise que ainda não sei se foi o estômago, mas não conseguia comer, vomitei, tive diarreia e quase desmaio na rua. Foi horrível!
Mesmo os motivos que culminaram nesse evento não sei ao certo. Será que foi a ansiedade de tantas atividades e tarefas a cumprir ou problemas que tem me aborrecido e me deixado com tanta raiva?
Serviu para acordar e cuidar de mim: marquei meus médicos e mudei a alimentação. Entretanto, ainda falta um passo maior: algo está ruim, pois ando tão irritada, chateada e sem muita paciência para as coisas  do cotidiano. É como se eu tivesse esquecido de ver a beleza das pequenas coisas.
Pelo menos, já tenho a consciência disso. O passinho foi dado.

                                  março/2014

domingo, 16 de março de 2014

De volta das férias e cheia de incertezas!

Começaram as atividades e correrias do semestre (penúltimo semestre!).
Ainda estou em câmara lenta, não entrei no ritmo. Como diz a colega Mônica, o primeiro semestre de cada ano é na raça e na coragem, o corpo e a mente demoram de entrar no dia-a-dia da faculdade.
Entretanto, a ansiedade e angústia de final de curso já está batendo desde o inicio do ano de 2014. Que caminhos seguir, o que fazer: às vezes, o que estava tão bem arquitetado, agora parece um plano frágil e cheio de furos. Como diz Sêneca, "nenhum vento sopra a favor de quem não sabe pra onde ir." E é isto que me preocupa!

Minha realidade está longe da sala de aula e meus planos visam trabalhar com crianças em espaços não escolares e com adultos em universidades. Estou traçando os caminhos, buscando, pesquisando, cavucando... Perseguindo meus sonhos!

Este ano está repleto de expectativa e de perspectivas, medos e sonhos, porém, acima de tudo, de projetos e realizações.

Vamos lá!

março/2014