domingo, 1 de abril de 2012

Estudo Histórico

"Embora não sejamos capazes de voltar ao passado, nem de chegar ao futuro, nem mesmo de manusear o presente, somos, mesmo assim movidos pelo eterno e incansável desejo de saber. E queremos o saber não só para nos apropriarmos dele, mas queremos nos apropriar do saber para possuirmos elementos de manipulação. O saber, portanto é uma das dimensões da política que é um dos braços da economia que interfere nas relações sociais e, portanto, interfere em nossas vidas cotidianas. Estudamos história não por amor ao passado, mas porque queremos interferir em nosso cotidiano, que é um presente fluído, constante e virtuosamente sendo arremessado ao passado." (CARNEIRO, 2008)

Ontem, 31/03/2012, foi a apresentação da atividade de Pesquisa e Prática Pedagógica II sobre Estudo Histórico.
Devíamos, em grupo, escolher um colégio para estudar sua história, proposta político-pedagógica, suas peculiaridades e especificidades.
O meu grupo escolheu o ISBA, colégio em que estudei de 1987 a 1993 e em que a outra colega possui uma filha que hoje estuda lá.
O estudo histórico foi muito gratificante de fazer, pois, apesar de ter estudado lá, não conhecia todo o percurso da irmã Maria Alice até a formação e construção do ISBA.
Outro ponto importante foi entender que nada é estanque, ou seja, as mudanças e decisões (pedagógicas e estruturais) do colégio estão ligadas ao contexto, ao que acontece em sua volta.
Além disso, conhecer a história, ajuda-nos a entender o presente, como chegou a tal ponto e, como educadores, entender todo o caminho pedagógico percorrido pela instituição.
A minha crítica fica por conta da forma de trabalho (em grupo) porque, em um curso EAD, as pessoas têm muito pouco tempo ou moram no interior do Estado, fica difícil se reunir e debater, o que quase sempre acaba sobrecarregando um/dois integrantes.
Outra observação é o prazo, senti-me um pouco frustrada por não ter um tempo adequado para um trabalho mais completo, mais profundo. Ainda mais um colégio como o ISBA, em que os profissionais não estão à disposição, precisa agendar, entre outras ações.
Como dificuldade foi o trancamento do curso por uma das colegas da equipe (desfalque) e que era responsável pela pesquisa inicial, atrasando e encurtando ainda mais o nosso prazo.
Contudo, os frutos colhidos são positivos.
Para mim, particularmente, atualizou a imagem “congelada” do ISBA em minha memória e, como aspirante a educadora, pude analisar pontos do colégio que nunca havia observado.
Abaixo estão os slides do trabalho apresentado:




















Referência:

CARNEIRO, Neri de Paula. O Porquê do Estudo Histórico. Disponível em http://www.webartigos.com/artigos/o-porque-do-estudo-historico/5230/ Acesso em 01/04/2012




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